2011/03/23

Fórum mostra apoio de entidades regionais e nacionais a política de plantas e fioterápicos na região amazônica

Teve inicio hoje (23) na cidade de Belém o “Fórum de tecnologias sociais em plantas medicinais e fitoterápicos no Bioma Amazônico” promovido pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Universidade Federal do Pará (UFPA) e Departamento de Assistência Farmacêutica do Ministério da Saúde (DAF/MS), e contam com apoio da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP) e da Rede de Tecnologias Sociais (RTS). O principal objetivo é o de reunir especialistas de diversas regiões do país para discutir e estabelecer as diretrizes para a estruturação de uma Rede de Tecnologias Sociais em Plantas Medicinais e Fitoterápicos (RTSPMF) no bioma amazônico.

A mesa de abertura realizada pela manhã foi composta por representantes de entidades vinculadas ao poder público e instituições de ensino e pesquisa local e nacional - Secretaria Estadual de Saúde (SESPA), Secretaria de Estado de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia (SEDECT), Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), Universidade Federal do Pará (UFPA), Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Universidade Federal Fluminense (UFF) e a Fundação de Amparo a pesquisa do Estado do Pará (Fapespa) e Rede de Tecnologias Sociais (RTS).

Os representantes manifestaram seu apoio à implementação da política nacional em plantas medicinais e fitoterápicos e à articulação da Rede de Tecnologias Sociais em Plantas Medicinais e Fitoterápicos (RTSPMF). Segundo Rosangela Monteiro da SESPA, a qualidade da atenção à saúde no estado do Pará está articulada aos objetivos dessa política e a secretaria estadual de saúde deverá investir nessa política e apoiar a Rede.

Alex Fiúza de Melo, secretário da SEDECT, também afirmou a prioridade da PNPMF para o estado do Pará, integrando uma política de desenvolvimento para a região baseada no aproveitamento sustentável da biodiversidade se comprometendo a apoiar a articulação das ações no âmbito estadual e federal.

“Nosso futuro depende da viabilização de cadeias produtivas que promovam a utilização sustentável da nossa biodiversidade. Na Amazônia estão localizadas as jazidas dessa riqueza natural, por isso é aqui que precisamos criar políticas, ações e produção de conhecimento para explorar essa riqueza de formas sustentável”, analisa o secretário.

A exposição de Valcler Fernandes, presidente da Vice-presidência de Ambiente, Atenção e Promoção a Saúde (VPAAPS) da Fiocruz, pontuou a dimensão dos desafios e as articulações necessárias para viabilizar uma política pública que engloba atenção à saúde de maneira integral e a sustentabilidade econômica, ambiental e social. “O Brasil tem o potencial efetivo para oferecer alternativas aos grandes desafios postos para o mundo em termos de desenvolvimento socioambiental sustentável. A região amazônica tem um papel fundamental nesse processo e para isso precisa criar ciclos de desenvolvimento a partir de dentro, da sua realidade e envolvendo sua população”, pontua Fernandes.

Após a mesa de abertura foram apresentados painéis com projetos em saúde, envolvendo cultivo de plantas medicinais e produção de fitoterápicos que estão em curso dentro unidades de saúde de prefeituras municipais e em comunidades tradicionais e escolas em vários estados brasileiros. Esses projetos estão sendo desenvolvidos nos municípios de Oriximiná, Santarém, Belém, Maracanaú, Campinas e Rio Grande do Sul, entre eles, o Farmácia Nativa, Botica da Família e o projeto itinerante Saúde e Alegria, que vai até comunidades de rios e lagos da Amazônia com artistas e profissionais de saúde com o barco Abaré.

Para mais informações: redeamazoniasaude@gmail.com. Telefone (19) 8115-7776 (Márcia Tait, assessora de comunicação do Fórum).

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